As companhias de seguros são um segmento dos serviços mais agressivos que existe. Para além das coberturas que todos sabemos serem obrigatórias, os cidadãos são constantemente assediados com produtos que visão a sua protecção, em qualquer tipo de risco a que estejam expostos no dia a dia. Mas isto dos seguros tem muito que se lhes diga! Quem não se informar devidamente sobre todo o processo arrisca-se a pagar pagar e na hora de ser reembolsado por algum eventual prejuízo então aí começam os amargos de boca. As companhias de seguros usam todas as manhas para não pagarem e quando o fazem, nem sempre agem da forma mais ortodoxa.
Este é um caso verídico. Na minha cidade, mais concretamente na praceta onde eu moro, existe um muro (não o da vergonha mas quase) que estava ali quietinho como sempre, quando certa noite um morador da dita praceta, parece ter-se desentendido com a sua viatura: Então ali mesmo levam-se de razões, a viatura que por sinal até é um jipaço achando que estava em vantagem sobre o seu interlocutor, e não seria de bom tom descarregar nos mais fracos, vai daí espeta uma valente traulitada no muro que estava ali mesmo á mão de semear. Mas o pior estava ainda para vir: Como em qualquer cidade ou mesmo praceta deste país que se preze, tem que haver sempre mirones à espreita( para ver quando a vizinhança chega e com quem) então no dia seguinte já corria a notícia que o fatídico muro jazia no chão, e que tinha sido vitima de um assassinato. O dito morador não vendo outra saída para aquela terrível situação, e tendo sido apanhado com a boca na botija, foi falar com o dono do muro ( porque o muro não era nenhum indigente! Não! E chegaram a um acordo. O morador accionou o seguro da viatura ( que é assim uma espécie de seguro do cão) e passado algum tempo, o dono do muro terá sido ressarcido com uma quantia considerável, para fazer face a todas as despesas. Mas os meses foram passando e o coitado do muro lá continua estatelado no chão. A vizinhança essa, olha desconfiada para o morador dono do jipe assassino de muros. A companhia de seguros que deveria ter mandado fazer o restauro limitou-se a pagar! E pagou está pago! Lavou as mãos como Pilatos. O dono do muro, recebeu o dinheiro, e consta-se por aí à boca pequena que gastou o dinheiro na compra de chouriços...Mas que pérolas.
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